10 filmes que a Marvel gostaria de esquecer
Quem vê o sucesso de Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Guardiões da Galáxia e Os Vingadores logo imagina que a trajetória da Marvel nas telonas sempre foi repleta de comemorações e fogos de artifício. Nada disso!
Durante décadas a Casa das Ideias foi considerada sinônimo de fracasso nas telonas (que ironia, não?). Tudo devido a produções equivocadas e mambembes, muito inferiores às aventuras bem-sucedidas de Batman e Superman, da sempre rival DC Comics.
Além disto, uma séria crise enfrentada nos anos 1990 fez com que a Marvel cedesse os direitos de vários dos seus super-heróis para o cinema, gerando a hoje mais do que conhecida cisão entre os universos dos X-Men/Quarteto Fantástico, dos Vingadores e do Homem-Aranha (que, graças a um recente acordo entre Marvel e Sony, estará emCapitão América 3 - Guerra Civil).
Nesta matéria especial relembramos justamente os filmes com personagens da Marvel que NÃO deram certo. Relembre e lamente!
Howard, o Super-herói (1986)
Você reparou naquele pato falante que aparece na cena pós-créditos de Guardiões da Galáxia? Trata-se de Howard, ícone daquele que pode ser considerado o maior fiasco da Marvel em todos os tempos! O projeto, convenhamos, era promissor. George Lucas era o produtor e trazia consigo toda a bagagem (e fama) das séries Star Wars e Indiana Jones. A ideia era aproveitar as características do personagem, um pato resmungão preso na Terra, para criar uma divertida paródia aos filmes de ficção científica. Não deu certo! Com um orçamento de US$ 35 milhões (sendo que US$ 2 milhões foram gastos apenas para confeccionar a roupa de Howard), o filme deu um prejuízo de US$ 21 milhões. Resultado: Lucas, que estava endividado devido aos US$ 50 milhões gastos na construção do Rancho Skywalker, teve que vender a divisão de animação da Lucasfilm ao colega Steve Jobs. Não demorou muito para que a empresa ganhasse outro nome: Pixar. É, nem tudo tem seu lado ruim.
O Quarteto Fantástico (1994)
Olhe para a imagem acima! Agora salte para o fim desta página e assista ao trailer! E você ainda reclamava do Quarteto estrelado por Jessica Alba...
Esta primeira versão do Quarteto Fantástico é mais conhecida pela fama do que propriamente por ter sido vista. Afinal de contas, o longa-metragem jamais estreou nos cinemas e sequer foi lançado em VHS ou DVD. Foi a internet que, décadas depois, "ressuscitou" o longa-metragem.
O filme foi feito por um único motivo: a New Horizons tinha um prazo para iniciar a produção de um longa com os super-heróis, caso contrário os direitos sobre eles retornavam à Marvel. Assim, colocou US$ 1,5 milhão para rodar um filme que, antes mesmo de ser feito, já se sabia que não seria lançado. O objetivo era simplesmente segurar os direitos por mais alguns anos.
Elektra (2005)
Se Ben Affleck foi massacrado como o protagonista de Demolidor - O Homem Sem Medo, por outro lado a aventura revelou o talento de Jennifer Garner como a mercenária Elektra. A atriz foi tão bem recebida pelo público e crítica que logo ganhou um filme para chamar de seu.
Misto de heroína e vilã nos quadrinhos, Elektra foi mal compreendida nesta nova versão para a telona. Repleto de diálogos e situações clichês, a aventura ainda modifica bastante da história da personagem nas HQs - crime inafiançável! A própria Jennifer Garner já deu uma entrevista chamando o filme de "terrível" e justificando que apenas o fez devido a obrigações contratuais.
Hoje, os direitos de Elektra estão de volta à Marvel. A personagem não aparece na recente série do Demolidor, mas quem sabe no futuro?
Capitão América (1990)
Antes de Chris Evans, o Capitão América já havia aparecido em um filme produzido em 1944 (no meio da Segunda Guerra Mundial, como propaganda contra Hitler) e também nesta produção de 1990.
O longa nasceu com uma certa expectativa, a começar pelos nomes procurados para interpretar o herói: Arnold Schwarzenegger (descartado devido ao forte sotaque), Dolph Lundgren (que estava rodando O Justiceiro) e Val Kilmer (recusou o papel para rodar The Doors). O escolhido foi o desconhecido Matt Salinger, filho do escritor J.D. Salinger (de "O Apanhador no Campo de Centeio").
Modificações no roteiro e cortes no orçamento, além das conhecidas limitações técnicas existentes na época, fizeram com que Capitão América sequer fosse lançado nos cinemas americanos, apesar dele estrear em diversos países (o Brasil inclusive). O filme foi ressuscitado pela própria Marvel em 2011, na época do lançamento de Capitão América: O Primeiro Vingador, quando teve algumas sessões especiais.
Motoqueiro Fantasma (2007)
Este filme surgiu no início da era de ouro das aventuras baseadas em super-heróis dos quadrinhos. O Homem-Aranha estava consolidado, os X-Men faziam sucesso e a Marvel já planejava seus primeiros filmes solo, Homem de Ferro e O Incrível Hulk, que ainda não haviam estreado. Em meio a tamanho frisson, os estúdios procuraram todo e qualquer super-herói para também adaptar para as telonas. O Motoqueiro Fantasma, com seu inevitável tom soturno, parecia uma boa ideia.
Dirigido por Mark Steven Johnson, culpado também por Demolidor - O Homem Sem Medo, o longa deu a Nicolas Cage a sonhada chance de enfim interpretar um super-herói. Apesar das pesadas críticas (o lado canastrão de Cage surge com força máxima e o tom da história foi claramente atenuado, de olho em uma faixa etária mais ampla), o filme até que se saiu bem nas bilheterias e fez US$ 228 milhões mundo afora.
Cinco anos depois ganhou uma sequência, Motoqueiro Fantasma - Espírito da Vingança, que faturou metade da bilheteria do longa original. O que não chegou a ser um grande problema, já que o orçamento era bem menor (US$ 57 milhões, contra US$ 115 milhões do primeiro filme) e o interesse maior era em assegurar os direitos do personagem por mais alguns anos. Caso o filme não fosse produzido, eles retornariam à Marvel.
O Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008)
Se tem um personagem que não pode reclamar de falta de oportunidade nas telonas, este é o Justiceiro. A primeira tentativa veio em 1989, em uma aventura de baixo orçamento estrelada por Dolph Lundgren. Em 2004, com bem mais dinheiro e John Travolta como vilão, fracassou mais uma vez. A terceira (e até o momento última) tentativa é este O Justiceiro: Em Zona de Guerra, que muita gente nem sabe que existe! Sem qualquer nome forte no elenco (o mais conhecido é Dominic Cooper), a ideia inicial era trazer Frank Castle para um ambiente mais realista, em plena Nova York, mas no último instante os produtores optaram por retornar ao estilo quadrinhos.Thomas Jane, protagonista do segundo O Justiceiro, não gostou e deixou o projeto, assim como o roteirista Kurt Sutter. Entre todos os filmes já lançados com personagens da Marvel (incluindo Howard, o Super-herói), O Justiceiro: Em Zona de Guerra é o de pior desempenho nas bilheterias: apenas US$ 10 milhões, ao redor do planeta. No Brasil, foi lançado diretamente em home video. Diante de tamanho fracasso, os produtores não se interessaram mais pelo personagem e permitiram que os direitos retornassem à Marvel. Ao menos por enquanto, a Casa das Ideias não revelou qualquer plano para trazê-lo à tona mais uma vez.
Dr. Estranho (1978)
Se você acha que Benedict Cumberbatch será o primeiro intérprete de Stephen Strange, está muito enganado! Em 1978 foi lançado este telefilme, que deveria ter sido o piloto de uma série de TV estrelada por Peter Hooten. Só que o projeto jamais saiu do papel. Visualmente bem exagerado, o telefilme deixa de lado o uniforme clássico do Dr. Estranho nos quadrinhos. A curiosidade é que a vilã do filme, Morgan LeFay, foi inserida no universo dos quadrinhos da Marvel apenas meses antes do lançamento do telefilme.
Nick Fury, Agente da S.H.I.E.L.D. (1998)
Mais de uma década antes de Samuel L. Jackson assumir o posto de Nick Fury, o personagem já havia aparecido nas telinhas sob a pele de David Hasselhoff. Sim, o protagonista de A Super Máquina e S.O.S. Malibu! O telefilme exibido em 1999 era focado em Fury e seu trabalho à frente da S.H.I.E.L.D, com direito a porta-aviões aéreo! Mas, com um baixo orçamento, ficou bem aquém do que poderia render. Por outro lado, representa bem a fase em que a Marvel trabalhava (muito) mal seus personagens, licenciando-os sem se importar muito com a qualidade do material produzido.
Blade Trinity (2004)
Blade, o Caçador de Vampiros foi o primeiro filme baseado em um super-herói da Marvel a realmente dar certo (e ainda por cima catapultou a carreira de Wesley Snipes). A inevitável sequência Blade 2 manteve o nível do original, graças principalmente ao talento do diretor Guillermo del Toro. Entretanto, o mesmo não pode ser dito deste Blade Trinity. Dirigido por David S. Goyer, que escreveu os roteiros de toda a trilogia, o longa-metragem passou por vários problemas durante as filmagens devido às constantes interferências feitas pelo estúdio. Além disto, Snipes passava por um momento pessoal complicado e simplesmente deixou de falar com o diretor durante as gravações, além de ignorar boa parte do elenco. Várias foram as vezes em que se recusou a deixar seu trailer para rodar alguma cena. O clima pesado nos sets de filmagens se refletiu também no filme, de longe o pior da série e também o menos rentável. Dois anos mais tarde, Blade estrelou uma série de TV que não fez muito sucesso. Os direitos sobre o personagem hoje pertencem novamente à Marvel, quis não revelou qualquer intenção de trazê-lo de volta à ativa.
O Homem-Coisa: A Natureza do Medo (2005)
No início do século XXI, a Marvel fechou um acordo com a Artisan Entertainment (em alta graças ao sucesso de A Bruxa de Blair) para produzir filmes envolvendo seus personagens menos conhecidos. O primeiro deles foi o cultuado Homem-Coisa, que influenciou escritores famosos como Neil Gaiman. Só que o resultado ficou bem aquém do esperado.
Sem qualquer ator minimamente conhecido, O Homem-Coisa: A Natureza do Medoinicialmente seria lançado direto em home video nos Estados Unidos. Os produtores chegaram a cogitar um lançamento restrito em alguns países, mas a recepção nas exibições-teste foi tão ruim que o filme ficou engavetado por um bom tempo. Apenas em 2005, dois anos após as filmagens, é que foi exibido no Sci Fi Channel, na TV por assinatura norte-americana.
Durante décadas a Casa das Ideias foi considerada sinônimo de fracasso nas telonas (que ironia, não?). Tudo devido a produções equivocadas e mambembes, muito inferiores às aventuras bem-sucedidas de Batman e Superman, da sempre rival DC Comics.
Além disto, uma séria crise enfrentada nos anos 1990 fez com que a Marvel cedesse os direitos de vários dos seus super-heróis para o cinema, gerando a hoje mais do que conhecida cisão entre os universos dos X-Men/Quarteto Fantástico, dos Vingadores e do Homem-Aranha (que, graças a um recente acordo entre Marvel e Sony, estará emCapitão América 3 - Guerra Civil).
Nesta matéria especial relembramos justamente os filmes com personagens da Marvel que NÃO deram certo. Relembre e lamente!
Howard, o Super-herói (1986)
Você reparou naquele pato falante que aparece na cena pós-créditos de Guardiões da Galáxia? Trata-se de Howard, ícone daquele que pode ser considerado o maior fiasco da Marvel em todos os tempos! O projeto, convenhamos, era promissor. George Lucas era o produtor e trazia consigo toda a bagagem (e fama) das séries Star Wars e Indiana Jones. A ideia era aproveitar as características do personagem, um pato resmungão preso na Terra, para criar uma divertida paródia aos filmes de ficção científica. Não deu certo! Com um orçamento de US$ 35 milhões (sendo que US$ 2 milhões foram gastos apenas para confeccionar a roupa de Howard), o filme deu um prejuízo de US$ 21 milhões. Resultado: Lucas, que estava endividado devido aos US$ 50 milhões gastos na construção do Rancho Skywalker, teve que vender a divisão de animação da Lucasfilm ao colega Steve Jobs. Não demorou muito para que a empresa ganhasse outro nome: Pixar. É, nem tudo tem seu lado ruim.
O Quarteto Fantástico (1994)
Olhe para a imagem acima! Agora salte para o fim desta página e assista ao trailer! E você ainda reclamava do Quarteto estrelado por Jessica Alba...
Esta primeira versão do Quarteto Fantástico é mais conhecida pela fama do que propriamente por ter sido vista. Afinal de contas, o longa-metragem jamais estreou nos cinemas e sequer foi lançado em VHS ou DVD. Foi a internet que, décadas depois, "ressuscitou" o longa-metragem.
O filme foi feito por um único motivo: a New Horizons tinha um prazo para iniciar a produção de um longa com os super-heróis, caso contrário os direitos sobre eles retornavam à Marvel. Assim, colocou US$ 1,5 milhão para rodar um filme que, antes mesmo de ser feito, já se sabia que não seria lançado. O objetivo era simplesmente segurar os direitos por mais alguns anos.
Elektra (2005)
Se Ben Affleck foi massacrado como o protagonista de Demolidor - O Homem Sem Medo, por outro lado a aventura revelou o talento de Jennifer Garner como a mercenária Elektra. A atriz foi tão bem recebida pelo público e crítica que logo ganhou um filme para chamar de seu.
Misto de heroína e vilã nos quadrinhos, Elektra foi mal compreendida nesta nova versão para a telona. Repleto de diálogos e situações clichês, a aventura ainda modifica bastante da história da personagem nas HQs - crime inafiançável! A própria Jennifer Garner já deu uma entrevista chamando o filme de "terrível" e justificando que apenas o fez devido a obrigações contratuais.
Hoje, os direitos de Elektra estão de volta à Marvel. A personagem não aparece na recente série do Demolidor, mas quem sabe no futuro?
Capitão América (1990)
Antes de Chris Evans, o Capitão América já havia aparecido em um filme produzido em 1944 (no meio da Segunda Guerra Mundial, como propaganda contra Hitler) e também nesta produção de 1990.
O longa nasceu com uma certa expectativa, a começar pelos nomes procurados para interpretar o herói: Arnold Schwarzenegger (descartado devido ao forte sotaque), Dolph Lundgren (que estava rodando O Justiceiro) e Val Kilmer (recusou o papel para rodar The Doors). O escolhido foi o desconhecido Matt Salinger, filho do escritor J.D. Salinger (de "O Apanhador no Campo de Centeio").
Modificações no roteiro e cortes no orçamento, além das conhecidas limitações técnicas existentes na época, fizeram com que Capitão América sequer fosse lançado nos cinemas americanos, apesar dele estrear em diversos países (o Brasil inclusive). O filme foi ressuscitado pela própria Marvel em 2011, na época do lançamento de Capitão América: O Primeiro Vingador, quando teve algumas sessões especiais.
Motoqueiro Fantasma (2007)
Este filme surgiu no início da era de ouro das aventuras baseadas em super-heróis dos quadrinhos. O Homem-Aranha estava consolidado, os X-Men faziam sucesso e a Marvel já planejava seus primeiros filmes solo, Homem de Ferro e O Incrível Hulk, que ainda não haviam estreado. Em meio a tamanho frisson, os estúdios procuraram todo e qualquer super-herói para também adaptar para as telonas. O Motoqueiro Fantasma, com seu inevitável tom soturno, parecia uma boa ideia.
Dirigido por Mark Steven Johnson, culpado também por Demolidor - O Homem Sem Medo, o longa deu a Nicolas Cage a sonhada chance de enfim interpretar um super-herói. Apesar das pesadas críticas (o lado canastrão de Cage surge com força máxima e o tom da história foi claramente atenuado, de olho em uma faixa etária mais ampla), o filme até que se saiu bem nas bilheterias e fez US$ 228 milhões mundo afora.
Cinco anos depois ganhou uma sequência, Motoqueiro Fantasma - Espírito da Vingança, que faturou metade da bilheteria do longa original. O que não chegou a ser um grande problema, já que o orçamento era bem menor (US$ 57 milhões, contra US$ 115 milhões do primeiro filme) e o interesse maior era em assegurar os direitos do personagem por mais alguns anos. Caso o filme não fosse produzido, eles retornariam à Marvel.
O Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008)
Se tem um personagem que não pode reclamar de falta de oportunidade nas telonas, este é o Justiceiro. A primeira tentativa veio em 1989, em uma aventura de baixo orçamento estrelada por Dolph Lundgren. Em 2004, com bem mais dinheiro e John Travolta como vilão, fracassou mais uma vez. A terceira (e até o momento última) tentativa é este O Justiceiro: Em Zona de Guerra, que muita gente nem sabe que existe! Sem qualquer nome forte no elenco (o mais conhecido é Dominic Cooper), a ideia inicial era trazer Frank Castle para um ambiente mais realista, em plena Nova York, mas no último instante os produtores optaram por retornar ao estilo quadrinhos.Thomas Jane, protagonista do segundo O Justiceiro, não gostou e deixou o projeto, assim como o roteirista Kurt Sutter. Entre todos os filmes já lançados com personagens da Marvel (incluindo Howard, o Super-herói), O Justiceiro: Em Zona de Guerra é o de pior desempenho nas bilheterias: apenas US$ 10 milhões, ao redor do planeta. No Brasil, foi lançado diretamente em home video. Diante de tamanho fracasso, os produtores não se interessaram mais pelo personagem e permitiram que os direitos retornassem à Marvel. Ao menos por enquanto, a Casa das Ideias não revelou qualquer plano para trazê-lo à tona mais uma vez.
Dr. Estranho (1978)
Se você acha que Benedict Cumberbatch será o primeiro intérprete de Stephen Strange, está muito enganado! Em 1978 foi lançado este telefilme, que deveria ter sido o piloto de uma série de TV estrelada por Peter Hooten. Só que o projeto jamais saiu do papel. Visualmente bem exagerado, o telefilme deixa de lado o uniforme clássico do Dr. Estranho nos quadrinhos. A curiosidade é que a vilã do filme, Morgan LeFay, foi inserida no universo dos quadrinhos da Marvel apenas meses antes do lançamento do telefilme.
Nick Fury, Agente da S.H.I.E.L.D. (1998)
Mais de uma década antes de Samuel L. Jackson assumir o posto de Nick Fury, o personagem já havia aparecido nas telinhas sob a pele de David Hasselhoff. Sim, o protagonista de A Super Máquina e S.O.S. Malibu! O telefilme exibido em 1999 era focado em Fury e seu trabalho à frente da S.H.I.E.L.D, com direito a porta-aviões aéreo! Mas, com um baixo orçamento, ficou bem aquém do que poderia render. Por outro lado, representa bem a fase em que a Marvel trabalhava (muito) mal seus personagens, licenciando-os sem se importar muito com a qualidade do material produzido.
Blade Trinity (2004)
Blade, o Caçador de Vampiros foi o primeiro filme baseado em um super-herói da Marvel a realmente dar certo (e ainda por cima catapultou a carreira de Wesley Snipes). A inevitável sequência Blade 2 manteve o nível do original, graças principalmente ao talento do diretor Guillermo del Toro. Entretanto, o mesmo não pode ser dito deste Blade Trinity. Dirigido por David S. Goyer, que escreveu os roteiros de toda a trilogia, o longa-metragem passou por vários problemas durante as filmagens devido às constantes interferências feitas pelo estúdio. Além disto, Snipes passava por um momento pessoal complicado e simplesmente deixou de falar com o diretor durante as gravações, além de ignorar boa parte do elenco. Várias foram as vezes em que se recusou a deixar seu trailer para rodar alguma cena. O clima pesado nos sets de filmagens se refletiu também no filme, de longe o pior da série e também o menos rentável. Dois anos mais tarde, Blade estrelou uma série de TV que não fez muito sucesso. Os direitos sobre o personagem hoje pertencem novamente à Marvel, quis não revelou qualquer intenção de trazê-lo de volta à ativa.
O Homem-Coisa: A Natureza do Medo (2005)
No início do século XXI, a Marvel fechou um acordo com a Artisan Entertainment (em alta graças ao sucesso de A Bruxa de Blair) para produzir filmes envolvendo seus personagens menos conhecidos. O primeiro deles foi o cultuado Homem-Coisa, que influenciou escritores famosos como Neil Gaiman. Só que o resultado ficou bem aquém do esperado.
Sem qualquer ator minimamente conhecido, O Homem-Coisa: A Natureza do Medoinicialmente seria lançado direto em home video nos Estados Unidos. Os produtores chegaram a cogitar um lançamento restrito em alguns países, mas a recepção nas exibições-teste foi tão ruim que o filme ficou engavetado por um bom tempo. Apenas em 2005, dois anos após as filmagens, é que foi exibido no Sci Fi Channel, na TV por assinatura norte-americana.
(Fonte: Adorocinema.com)











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